**Entrevista com a Psicóloga Maria Clara**

Maria Clara é Psicóloga, atua em todas as áreas, principalmente na ala de Oncologia e Pediatria.

Gentilmente cedeu seu tempo em prol do nosso ´´blog´´, para nos esclarecer algumas dúvidas, que seguem abaixo:

ALUNAS: 1) Qual é o papel do Psicólogo no Hospital??

MARIA: Minimizar o sofrimento da família, fazendo um trabalho paciente x família, obtendo assim  melhor resultado no tratamento.

ALUNAS: 2)Qual o maior obstáculo que o Psicólogo enfrenta trabalhando em um  hospital?

MARIA: Segundo ela, o que acaba atrapalhando muitas vezes, são os profissionais da área da saúde tradicionais, que não acreditam que o trabalho dos psicólogos pode ser eficaz para o paciente. Com isso acabam tratando esses profissionais com desdém, quando deveriam trabalhar em parceria.

ALUNAS: 3) Como é a ala da psiquiatria??
MARIA: O trabalho é mais intenso, pois há uma intervenção, o profissional deve trabalhar na causa geradora do problema.

ALUNAS: 4)Qual a relação do Psicólogo com os demais funcionários?
MARIA: O psicólogo tem a função de dar suporte emocional aos demais funcionários. O Hospital em sin não prepara os funcionários para determinadas situações, geralmente são pacientes terminais, por isso os funcionários precisam estar preparados.

ALUNAS: 5)Qual sua reação diante do óbito?
MARIA: Já faço um trabalho antes com o paciente e com a família para prepará-los para essa situação. Faço um trabalho de ´´aceitação", para que possam encarar a realidade.


ALUNAS: 6) Qual o alcance da sua profissão??
MARIA: Todas as áreas de modo geral, sempre me disponho a ajudar a todos independente de ser paciente, funcionário, vizinho, parente e faço de coração,chamo isso de amor a profissão.


ALUNAS: 7) Qual sua postura diante de cada ala??
MARIA: Na ala infantil por exemplo, utiliza-se mais o lado lúdico, trabalhamos sempre a relação mãe e filho, mas quando vemos que não há resultado, fazemos um trabalho separadamente, para que possa surtir efeito.
Na ala oncológica com pacientes terminais trabalho a aceitação, faço um trabalho com a família e com o paciente.
Em geral dou o máximo de mim sempre, em todas as alas para obter melhor resultado.
**Maria citou os fundadores da Psicologia Hospitalar no Brasil:

*Marisa Decat de Moura

*Ricardo Sebastiani

*Belkiss Wilma Romano

*Rubens Volich

e mail : clarabnu@yahoo.com.br

Psicologia Hospitalar - Criança hospitalizada e estratégias para intervenção psicológica e o uso da Arteterapia no Hospital

O Site fala sobre hospitalização infantil que acaba sendo uma  experiência traumática para a criança.Por isso os psicólogos utilizam o lúdico e instrumentos que possam contribuir para humanizar o ambiente, diminuindo resistências e o medo da hospitalização. Aborda também a arte terapia, onde a criança fica envolvida em determinada atividade, ficando mais comunicativa, expressando seus sentimentos passando pela experiência com menos trauma e maior participação em seu processo de cura.

Como informar a um adolescente sobre um diagnóstico desfavorável

A comunicação do diagnóstico ao paciente é sempre uma tarefa difícil para a equipe médica.
Nessa hora, os psicólogos utilizam técnicas para que os pacientes aceitem de uma melhor forma a notícia, tendo força para suportar tal realidade, principalmente quando o paciente é jovem.

GLOSSÁRIO: Adolescentes X Hospitais

Relacionar adolescência com hospitais nos leva a acreditar que exista um jeito único para atendê-los. Sabemos que a fase da adolescência é a mais complicada em nossa vida e que exige um certo cuidado ao se deparar com um adolescente em ambiente hospitalar. Conhecer e, principalmente, entender um pouco dessa 'adolescência' faz com que tenhamos um saber clínico mais específico. Por causa disso, fizemos um glossário para que você, estudante de psicologia (ou apenas um curioso no assunto), ao ler o livro 'A adolescência', de CALLIGARIS, Contardo, tenha um breve conhecimento de termos mais técnicos.

MICROSSOCIEDADES= Segundo CALLIGARIS, microssociedades são grupos alternativos de amigos que os adolescentes criam em busca de identificação.

PATOLOGIA= Segundo CALLIGARIS, patologia seria sintomas de algum tipo de doença. CALLIGARIS relaciona o termo patologia com certos acontecimentos da adolescência.

TRANSGRESSÃO= Segundo CALLIGARIS, transgressão seria uma desobediência diante do mundo adulto, e, como consequência, um afastamento do vínculo familiar.

DESCASO= Segundo CALLIGARIS, descaso seria um desprezo, uma desconsideração partida dos adultos diante da vida que os adolescentes se encontram.

IDENTIDADE= Segundo CALLIGARIS, identidade é uma consciência de si próprio, do lugar que se ocupa no mundO.

MORATÓRIA= Segundo Eric Eriksson, moratória é a passagem do adolescente por um período de abulia ou mesmo alheamento aparentes, mais que é, na realidade, um período de procura de especulação e de avanço de sua vida.

PUBERDADE= Segundo CALLIGARIS, puberdade é a idade que se sucede a infância e antecede a adolescência, e que caracteriza-se pelo desenvolvimento dos órgãos sexuais, permitindo a procriação; a menarca na menina e a ereção seguida de ejaculação no menino.

"Protocolos de atendimento no respaldo da atuação do psicólogo em hospital geral"

Eliane Aparecida Canella*, Raquel Echila Coloniesi*, Natália Martins Dias*, Mariana Cremonesi Brunelli*, Maria Eugênia Scatena Radomile**

Esse site mostra o resultado de uma pesquisa feita, com o objetivo de caracterizar as demandas do serviço de psicologia. Verificou-se que a maior demanda na Clínica Geral encontra-se na especialidade cardiologia, de tal modo que uma intervenção poderia ser dirigida prioritariamente a estes pacientes.

"Identidade do Psicólogo no Meio Hospitalar"

Esse site fala sobre a INSERÇÃO DO PSICÓLOGO NO MEIO HOSPITALAR, relata a necessidade de se ter um profissional da Psicologia nesse âmbito. Descreve a atuação em clínicas e  a resistencia que muitos médicos tem em relação ao psicólogo, muitas vezes não vendo a importância dele no tratamento. Texto breve, porém claro.

"Manual de psicologia hospitalar "

Esse site fala sobre a Psicologia hospitalar, ensina por exemplo, em como proceder diante de um paciente que fica em silêncio ou está depressivo, o que é condizente com toda a dinâmica psíquica que circula o adoecimento. Um texto útil para entender a Psicologia Hospitalar, de modo simples e didático, explorando também o papel do psicólogo nesse ambiente.